30/11/2021
Vamos ao Acre?
Assim foi o começo da nossa expedição ao Acre.
Ah! ainda bem que fomos, agradável surpresa. Percorremos por alguns dias as grandes florestas do Acre com suas enormes castanheiras, seringueiras, buritis, pequiás, jenipapo, entre outras, imponência e beleza de tirar o fôlego, junto com muita diversidade cultural e natural encontramos também um rico artesanato.
Percorremos quilômetros por uma estreita faixa de mata ciliar até chegarmos a Associação Seringueira de Porto Dias, uma acolhedora casa suspensa para evitar enchentes.
Ali conhecemos Jesus e sua linda família, os quais produzem as incríveis ” gamelas do Acre” produzidas com madeira tombada, elas são entalhadas na floresta e depois são levadas para a Associação para o acabamento, feito pelas filhos do Jesus.
Estávamos ansiosos para escolher algumas gamelas, tarefa difícil, já que uma é mais bonita que a outra. Felizes da vida com nossas gamelas, Jesus nos ofereceu o almoço preparado por sua família. E que almoço !!!! Mesa farta, saborosa e acima de tudo muito acolhedora. Carinho, atuação e generosidade, é o que havia ali.
E em meio a tantas coisas boas, toda essa receptividade nós esquecemos que no Acre, segundo o artesão Nonato, tem hora marcada para chover e tínhamos uma longa viagem de volta, então nos despedimos de todos, agradecemos e pé na estrada!
Como podem imaginar, não deu tempo! Quase chegando ao asfalto, caiu a chuva. O carro escorregou prá lá, escorregou prá cá e, adivinha, atolou!
Já estava anoitecendo, não houve outra saída a não ser irmos a pé até a rodovia e torcer para passar algum ônibus enquanto alguém ficava cuidando do carro atolado.
Bom, no final tudo deu certo, tiramos o carro do atoleiro e chegamos sãos e salvos ao hotel em Rio Branco. Mais um dia de peleja, de corpo cansado, mas coração leve.
Fomos descansar para no dia seguinte visitar os seringais e o lindo trabalho, feito com látex, de José Rodrigues ( O Dr. da Borracha) em Epitaciolândia.
Mas isso já é assunto para outro post.